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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

UMA IGREJA PODEROSA


UMA IGREJA PODEROSA

Uma das maiores preocupações dos líderes ou dos pastores das igrejas, é o estado espiritual da igreja que lideram. Quase todo líder ou pastor chamado por Deus se preocupa com esta questão, não só, mas muitas vezes tenta saber como fazer e quais os métodos usar para que a igreja que dirige se torne uma igreja poderosa. Inclusive por causa desta preocupação, muitos líderes e pastores acabam abraçando e aplicando movimentos e métodos carnais e vazios nos seus ministérios.
Além desta constante preocupação, por outro lado existem pastores e líderes totalmente equivocados, aqueles que acham que dirigem uma igreja poderosa, mas na verdade dirigem uma igreja enganosa. São várias as coisas que confundem os líderes e os pastores atuais, mas quero salientar e enfatizar que não se reconhece uma igreja poderosa simplesmente pelos seguintes elementos:
·        Pelo dinheiro.
·        Pelo edifício.
·        Pelo templo bonito.
·        Pelas multidões.
·        Pelos membros importantes.
·        Pelo ativismo.
·        Pelos eventos.
·        Pelas múltiplas orações.
·        Pelos gritos e aplausos.
·        Pela música.
·        Pelas obras sociais.
Uma igreja pode ter tudo isto e ao mesmo tempo ser uma igreja fraca e não poderosa. O Espírito Santo pode derramar do seu Poder sobre os membros de uma igreja num culto de domingo, mas isto ainda não torna uma igreja poderosa. Existem igrejas onde todos os domingos as pessoas dizem que o poder de Deus desceu, sentiram o poder e que muitas coisas foram operadas, mas, no entanto estas pessoas continuam sendo paradas e carnais. Depois do culto 95% destas pessoas continuam sem compromisso com Deus, vivem uma vida sem temor de Deus e não fazem nada para o reino. Aliás, na minha humilde opinião, uma igreja que só vai ao culto para receber e depois espera voltar para o outro culto e receber novamente (curas, milagres, bênçãos, prosperidade, vitórias, etc.), por mais que haja multidões, aconteçam coisas ou que seja uma igreja materialmente e financeiramente rica, não é uma igreja poderosa. A maior parte das pessoas que só vão aos cultos por causa destas coisas, depois de um tempo se cansam, são pessoas inconstante e muitas vezes sem conteúdo bíblico.

As características de uma igreja poderosa:
·        É uma igreja viva.
·        É uma igreja ativa.
·        É uma igreja que conhece e cumpre o seu papel.
·        É uma igreja que verdadeiramente representa a Cristo na terra.
·        É uma igreja que tem Cristo como foco e mestre.
·        É uma igreja que tem a visão do Reino.
·        É uma igreja que tem os propósitos do Reino.
·        É uma igreja cheia do poder do Espírito Santo.
·        É uma igreja cheia do conhecimento bíblico correto.
·        É uma igreja cheia de vida de adoração em espírito e em verdade.
·        É uma igreja cheia de vida de evangelismo e missões.
·        É uma igreja que edifica os de dentro e os de fora.
·        É uma igreja que acolhe e trata de todos de igual modo.
·        É uma igreja que promove o amadurecimento e o crescimento espiritual dos seus membros.
·        É uma igreja que ocupa o seu papel na sociedade.
·        É uma igreja que através dela Cristo salva, cura, liberta, consola, edifica e educa.
·        É uma igreja que não somente ganha novas vidas para Cristo, mas:
a)   Todas as vidas ganhadas se tornam também ganhadoras de outras vidas para Cristo.
b)  Todas as vidas ganhadas para Cristo se tornam adoradoras e servas de Cristo.
c)   Todas as vidas ganhadas são discipuladas.
d)  Todas as vidas discipuladas se tornam discipuladoras.
e)   Todas as vidas discipuladas e discipuladoras se tornam instrumentos da vida, da graça e do poder de Deus.
Uma igreja poderosa não é fruto do acaso e não é um nível que se pode atingir num dia só, mas, é resultado de um longo, árduo e estruturado trabalho. Um trabalho onde as bases e os propósitos são bíblicos (Ef. 4:11-16; 2:20-22; At.2: 1-4, 14, 37-41, 42, 43, 44, 45, 46, 47; 4:31-35).
O que torna uma igreja poderosa:
·        Ministros poderosos.
·        Pregação poderosa.
·        Ensino poderoso.
·        Vida de oração poderosa.
·        Uma vida de adoração poderosa.
·        Obreiros poderosos.
·        Povo poderoso.
·        Unidade.
·        Amor.
Além do que acabei de citar, existem algumas coisas que impedem que uma igreja se torne poderosa, ou, quando uma igreja já é poderosa, estas coisas destroem-na:
·        Liderança carnal.
·        Visão carnal.
·        Propósitos carnais.
·        Ambições carnais.
·        Disputas carnais.
·        Foco carnal.
·        Vida carnal.
·        Distrações.
·        Falta de prudência.
·        Falta de disciplina.
·        Falta de vida de oração.
·        Falta de ensinamentos bons, corretos e bíblicos.
·        Falta de pregações espirituais e práticas.

A PALAVRA DO PASTOR


A PALAVRA DO PASTOR

Uma vez assisti um culto onde durante a pregação o pastor disse: “aqui nesta igreja mando eu, eu tenho a primeira e a última palavra, o que eu digo vale mais do que tudo e todos. A minha palavra é a palavra profética para essa igreja e se alguém duvidar dela não será salva ou perderá a salvação. A minha palavra é a Palavra de Deus para todos aqui nesta igreja, se acreditam na Bíblia devem também acreditar em mim, e se têm fé nas Palavras da Bíblia devem também ter fé em minhas palavras. Foi Deus quem me enviou e colocou aqui, Deus está comigo e quem não concorda comigo não está com Deus. Apesar de eu ser homem, eu não sou homem como todos os homens e nem a minha palavra é como as palavras dos homens deste mundo, Deus está na minha palavra e a minha palavra é a palavra de Deus, tudo o que eu digo é Deus dizendo através de mim. Quem não tem fé na Bíblia, que pelo menos tenha fé em minhas palavras, o que Deus pode fazer através da sua Palavra na Bíblia também pode fazer através da minha palavra, eu sou um homem inspirado, assim como Deus inspirou a Moisés, Pedro, Paulo, etc. da mesma forma também tem me inspirado, eu sou um homem de Deus, um instrumento de Deus, eu sou homem-deus, eu sou a presença de Deus no vosso meio”. Depois destas palavras, muitas pessoas dentro do culto começaram a aplaudir e a gritar, respondendo amém e concordando com o discurso do chamado “homem de Deus” ou “homem-deus”.
Muitas vezes temos o desprazer de participar de cultos onde nitidamente percebemos que a palavra do pastor é a mais importante palavra. Existem igrejas onde o que o pastor diz, por mais que seja errado e contrário à Palavra de Deus, vale mais do que tudo e deve ser seguido inteiramente.
Nestas igrejas, os crentes temem e obedecem mais a palavra do Pastor do que a Palavra de Deus, cumprem mais a palavra e a vontade do pastor do que a Palavra e a vontade de Deus. Na mente de muitos crentes a palavra do pastor é infalível e inerrante tanto quanto a Bíblia, deposita-se fé na Palavra do pastor mais do que na Bíblia. É comum nestas igrejas encontrarmos crentes dizendo o seguinte:
·        “Se o pastor disse é porque Deus está dizendo”.
·        “A palavra do pastor é infalível”.
·        “O pastor é um homem de Deus ele não pode errar”.
·        “O pastor disse que nunca devemos fazer isso”.

Ouvindo uma pregação, um ensinamento ou um pastor falando no púlpito, muitas igrejas não sabem separar estas coisas:
·        Palavras do pastor.
·        Comentários que o pastor faz da Bíblia.
·        Conclusões humanas do pastor.
·        Palavras emotivas do pastor.
·        Declarações proféticas do pastor (o que ele quer que aconteça ou que Deus faça).
·        Palavras e promessas que Deus realmente está dando a igreja ou a algumas pessoas em particular.
·        Palavras de Deus registradas na Bíblia.
Muitos crentes não sabem e outros se esquecem que existem muitos pregadores que ao se colocar diante do povo de Deus para pregar ou ensinar, a única coisa de Deus que é feita, é a leitura do texto bíblico, de resto, são contos, histórias, fantasias, invenções, sentimentos, emoções e desabafos. Existem alguns supostos pregadores ou pastores que nunca pregam realmente, só usam a Bíblia para falarem aquilo que eles pensam e aquilo que ouviram, alguns inclusive usam a Bíblia só para conseguirem algumas coisas no meio do povo, coisas tais como: respeito, temor, consideração, renome, destaque, exploração, escravização, dinheiro, bens, etc.

Sobre a palavra do pastor
Existem algumas coisas que devemos saber sobre a palavra do pastor:
·        A palavra do pastor não é infalível.
·        A palavra do pastor não é inerrante.
·        A palavra do pastor não é inspirada como a Bíblia.
·        A palavra do pastor não tem a mesma autoridade que o texto bíblico.
·        A palavra do pastor não pode ir contra a Palavra de Deus na Bíblia.

Sobre o pastor
Existem algumas coisas que devemos saber sobre o pastor:
·        O pastor não é Deus.
·        O pastor não é um anjo.
·        O pastor não é infalível.
·        O pastor não é perfeito.
·        O pastor é um ser humano como qualquer outro ser humano.
·        O pastor não salva ninguém, Deus usa o pastor através da Bíblia ou da Sua Palavra escrita.
·        O pastor é um mero instrumento e um mero canal, não é Deus e nem é igual a Deus.

Conclusão:
·        Quando o pastor começa a achar que a sua palavra é uma outra Bíblia, está desviado.
·        Quando o pastor começa a achar que a sua palavra é igual à Bíblia, está desviado.
·        Quando o pastor começa a achar que a sua palavra tem a mesma autoridade que a Bíblia, está desviado.
·        Quando um pastor começa a impor a sua palavra como se fosse a Palavra de Deus, está se desviando.
·        Quando o pastor começa a se colocar no lugar de Deus, está desviado.
·        Quando o povo começa a considerar o pastor como Deus, demonstra que já estão todos desviados.
·        Quando o povo começa a se esquecer de Deus e começa a colocar o pastor e a sua palavra no lugar de Deus, estão todos desviados e perdidos.
Conselho:
·        Um bom pastor ou líder tem cautela e prudência com tudo o que diz no púlpito e com a forma como o diz.
·        Uma igreja prudente e preparada analisa cada palavra que o pastor usa no púlpito.

DISCÍPULOS DE CRISTO OU FÃS DE PASTORES


DISCÍPULOS DE CRISTO OU FÃS DE PASTORES

A recomendação bíblica é a de formação de discípulos, Cristo deixou-nos a responsabilidade de pregar o evangelho e fazer discípulos para Ele, mas o que mais temos hoje nas igrejas são fãs de pastores e de pregadores. A dura realidade e verdade atual, é que a maioria das pessoas que temos nas nossas igrejas ou que freqüentam os nossos cultos, muitas vezes freqüentam por causa dos pastores e dos pregadores e não por causa de Cristo. São poucos os que realmente querem conhecer, obedecer e caminhar com Cristo.
Muitas igrejas e muitos ministros de Deus são muito bons em formar fãs, mas são péssimos em formar discípulos. Existem inclusive algumas igrejas que nem se importam com este detalhe, tudo o que querem, é que haja gente nos cultos e na igreja, pouco importa se estas pessoas realmente querem a Cristo ou não. Aliás, muitos pastores e pregadores preferem formar fãs deles mesmos, do que formar discípulos de Cristo. Preferem que os membros da igreja sejam bons fãs do que bons discípulos, isto, porque acham mais conveniente. Exemplificando, quando um pastor ou pregador começa a se desviar ou começa a pregar heresias, o fã não se incomoda e nem procura ajudar o pastor a voltar no caminho certo, mas o discípulo de Cristo quando começa a notar erros e desvios, intercede pelo pastor ou pregador e procura ajudar-lo a voltar no caminho certo. O discípulo de Cristo se preocupa com a qualidade e com o conteúdo do ensino ou da pregação que recebe, mas o fã, não se preocupa e nem se importa, todo tipo de pregação e de ensino é bem vindo.
A verdade é que os falsos e os maus pastores e pregadores preferem ter fãs do que ter discípulos de Cristo. O falso ministro sabe que assim como é fácil formar um fã, da mesma forma também é muito fácil enganar e explorar um fã. O falso ministro sabe que um discípulo de Cristo, é bíblico e é centrado em Cristo, um discípulo é cauteloso e prudente, analisa tudo segundo a Bíblia e os ensinos de Cristo. 
Existem muitas igrejas onde os pastores ou os pregadores ensinam sobre eles mesmos e sobre todas as outras coisas, mas nunca ensinam sobre Cristo. O que esperar de uma igreja assim? O que esperar dos membros de uma igreja nestas condições? Obviamente que será difícil entrarmos nestes lugares discípulos de Cristo.
É fácil distinguirmos quem é um fã e quem é discípulo de Cristo, existem algumas características que nos ajudam a descobrir ou identificá-los.

Como identificar um fã?
·        Vai e freqüenta a igreja por causa dos pastores ou por causa dos pregadores, mas não por causa de Cristo.
·        Só se lembra de Cristo quando está junto dos pastores ou dos pregadores, mas longe deles, se esquece completamente de Cristo.
·        Não tem relacionamento pessoal com Cristo, mas tem com pastores e pregadores.
·        Não ama a Cristo, mas ama muito os pastores e os pregadores.
·        Não se importa muito em andar com Cristo, mas gosta muito de estar na companhia de pastores e pregadores.
·        Não tem Cristo no coração, mas tem pastores e pregadores.
·        Fala mais de pastores e pregadores do que de Cristo e de Bíblia.
·        Sabe e entende muito sobre as recomendações dos pastores e pregadores, mas não sabe e nem entende nada sobre Cristo.
·        Sabe tudo sobre pastores e pregadores, mas não sabe nada sobre Cristo.
·        Está disposto a fazer tudo pelos pastores e pelos pregadores, mas não está disposto a fazer realmente a obra de Cristo.
·        Obedece aos pastores e pregadores, mas nunca obedece a Cristo.
·        Grava as palavras dos pastores e dos pregadores, mas não grava nunca as Palavras de Cristo.
·        Procura sempre fazer a vontade dos pastores e dos pregadores, mas nunca procura fazer a vontade de Cristo.
·        Não tem compromisso com Cristo, mas tem compromissos com pastores ou pregadores.

Como identificar um discípulo de Cristo?
·        Tem Cristo em sua vida.
·        Procura conhecer cada vez mais a Cristo.
·        Procura conhecer mais a Palavra de Deus.
·        Procura obedecer em tudo a vontade de Cristo.
·        Procura viver sempre segundo Cristo.
·        Procura viver sempre com Cristo.
·        Procura viver sempre em Cristo.
·        Procura viver para Cristo.
·        Procura viver como Cristo.
·        Procura falar como Cristo.
·        Procura ter os sentimentos de Cristo.
·        Procura ter os pensamentos de Cristo.
·        Procura ter as atitudes de Cristo.
·        Procura falar sempre com Cristo.
·        Procura ouvir sempre a Cristo.
·        Procura agradar sempre a Cristo.
Por mais que seja triste e lamentável, esta é a triste e dolorosa realidade dos nossos dias, igrejas cheias de fãs, mas poucos discípulos de Cristo, ou até, sem nenhum discípulo de Cristo. A Bíblia nos recomenda a fazermos discípulos de Cristo e é nisso que devemos nos empenhar, Cristo não virá buscar os nossos fãs, mas virá buscar os seus discípulos. 

VENTOS, MOVIMENTOS E ONDAS


VENTOS, MOVIMENTOS E ONDAS

No nosso país temos visto vários ventos e movimentos evangélicos que invadem as igrejas e os crentes. Existem vários crentes que não se sentem bem quando não há um novo vento ou um novo movimento evangélico, estes crentes confundem movimentos e Cristo, ou seja, acham que a vida cristã consiste em ventos, movimentos e ondas. Estes crentes vão atrás de novos movimentos e de novas ondas, abraçam e se deixam levar por todo tipo de ventos.
Quando falo de ventos, movimentos e ondas, me refiro a várias coisas que muitas vezes procedem de fora, e que os crentes, os líderes e as igrejas abraçam e adotam no nosso país. São todos os métodos, estilos, sistemas, “mensagens” que surgem no meio evangélico e invadem a muitos, dominando e guiando todo mundo. Muitas vezes estes vêm dos Estados Unidos, do Brasil, da Europa, da Nigéria, do R.D.C. e de outros países, dependendo da denominação e da igreja, muitas vezes o vento evangélico de um certo país domina totalmente.
Às vezes surgem ondas sobre uma forma de mensagem, e todos começam a pregar a mesma mensagem, pode acontecer também de ser um certo estilo de pregação, quando surge, todos começam a pregar praticamente no mesmo estilo. Surgem formas de liderança e sistemas eclesiásticos que praticamente todos tomam de modelo e adotam para os seus ministérios. Alguns anos atrás, muitos ministros não se importavam e nem exigiam que as suas esposas também pregassem ou exercessem liderança, mas depois de um movimento que veio de fora, muitos líderes e pregadores começaram a exigir que as suas esposas também ocupem cargos de liderança na igreja e que comecem a pregar, alguns inclusive, mesmo que a mulher não tenha a aptidão ou o talento para liderança, ensino ou pregação, as forçam e forçam a igreja a aceitá-las. Muitos ministros que atualmente têm as suas esposas como adjuntas, copiaram e trouxeram isto de fora. Existem alguns ministros de Deus no nosso país, que têm um certo líder ou ministro de um outro país como modelo, e infelizmente, conseqüentemente adotam e copiam tudo o que este líder estrangeiro faz. Ou seja, de uma forma desequilibrada seguem e praticam tudo o que observam neles.
Sobre este assunto quero fazer algumas considerações e colocações:
·        Nem todos os movimentos evangélicos são sadios.
·        Nem todos os movimentos evangélicos são para todos os países.
·        Nem todos os movimentos evangélicos são para todas as igrejas.
·        Nem todos os movimentos evangélicos têm bases bíblicas.
·        Nem todos os movimentos evangélicos são edificantes.
·        Nem todos os movimentos evangélicos são de Deus.
Quando vemos uma nova onda surgindo ou um novo movimento evangélico invadindo o nosso país, devemos tomar algumas precauções e algumas medidas de prudência. Diante das novas ondas e dos novos movimentos, como cristãos, crentes, líderes ou ministros de Deus devemos:
·        Analisar os pressupostos deste movimento.
·        Analisar as bases deste movimento.
·        Analisar os objetivos deste movimento.
·        Analisar o conteúdo deste movimento.
·        Analisar as implicações deste movimento.
·        Analisar as conseqüências deste movimento.
 Eu não estou querendo dizer que não existem bons movimentos ou boas ondas evangélicas, mas o que estou querendo dizer é que devemos sempre ter muito cuidado e prudência diante de todo vento que vem de fora, não devemos simplesmente abraçá-los ou aplicá-los nas nossas igrejas e nos nossos ministérios. Devemos ter uma postura um pouco mais crítica e cautelosa do que a postura que temos atualmente.
Existem muitos ministros de Deus que diante destes movimentos e ventos, se esquecem totalmente daquilo que a Bíblia ensina, ou seja, os movimentos e os seus proponentes passam a ter mais valor do que a palavra de Deus, do que a vontade revelada de Deus.
Finalizando, quero deixar claro o seguinte, por mais que um movimento aparente ser muito bom e benéfico, por mais que traga aparente crescimento ministerial e numérico da igreja, se contraria o ensino geral das Escrituras, deve ser totalmente rejeitado e banido. Por mais que pareça ser o caminho certo e o modo certo de se fazer a obra, se as suas bases não forem bíblicas, não devemos nunca aceita-los ou aplicá-los no nosso ministério ou na igreja onde dirigimos. O nosso modelo é Cristo e o nosso manual é a Bíblia, tudo o que vai contra o que Jesus ensinou e tudo que vai contra o que a Bíblia ensina e recomenda, não deve fazer parte de nós e nem do nosso ministério, não deve tomar lugar no da igreja de Cristo. Por mais que os proponentes e os expoentes dos tais movimentos sejam homens usados por Deus e que tenham feito muito para a obra de Deus, tudo o que não tem como base a Santa Palavra de Deus (o ensino do Antigo e do Novo Testamento bem interpretado) e nem tem como base os princípios cristãos, deve ser barrado. Aceitar um movimento evangélico não bíblico, simplesmente por causa dos seus expoentes, demonstra graves problemas de complexos de inferioridade por nossa parte, não só, mas também demonstra incompetência total e uma falha teológica fatal.
É de lamentar a atitude de muitos líderes e de muitas igrejas diante de movimentos e ventos que vem de fora, é impressionante a forma como muitos líderes e ministros copiam e seguem tudo o que os grandes nomes (grandes homens de Deus e de renome internacional) fazem lá fora nos outros países. É triste e lamentável a forma como trazemos tudo para o nosso país e aplicamos nos nossos ministérios e nas igrejas, como se fossem recomendações bíblicas ou diretrizes de Deus para o nosso ministério. O mais triste ainda, é quando trazemos, aplicamos e impomos ao povo de Deus ou na igreja, sem mencionar de onde veio e as razões pelas quais estamos adotando os tais métodos ou as tais práticas, simplesmente impomos, alegando que esta é a direção de Deus para o ministério ou para a igreja (Que Deus acuda o seu povo e que Ele tenha piedade de nós). Gl. 1:6-10